domingo, 27 de março de 2011

registrando aka
retrato alheio

cheguei aqui sem câmera. vi uma linda e barateza na escala em amsterdã e pensei: nãã, depois eu acho outra mais barata. claro que não achei e estou sem até agora, por isso as fotos de qualidade duvidosa do celular e a não vontade de montar álbuns decentes por enquanto.

faz falta, mas até que não é o maior dos incômodos. principalmente porque o que mais tem são turistas, gente posando pra foto, gente tirando foto de monumento, foto na ponte, foto, foto, foto. e me irrita um pouco isso de "fotografo, logo existo". pra quê tirar foto meia boca de um monumento, por exemplo? o google images tem todas elas, as boas e as ruins.

é mais ou menos a lógica de fazer um vídeo da sua música favorita num show. pagou caro, demorou pra chegar, esperou por aquele momento específico todo o show, sempre correndo o risco de não ser contemplado na loteria do setlist, mas finalmente chegou a hora. a sua música do coração ao vivo e você lá, braços em riste fazendo um vídeo ruim, que geralmente não faz jus ao som do momento, só pra ter um registro do momento mais especial que você não aproveitou plenamente porque estava... tentando fazer um vídeo.

por isso, minha meta é aparecer em quantas fotos turísticas eu puder, um photobomber ambulante. quem sabe assim um dia eu não me encontro nalgum flickr alheio (como já aconteceu outra vez) e dou aquela mãozinha pras fotos meia boca do pessoal?
bar de estimação número 1 aka
mucha lucha

é bem simples. andando em busca de uma cerveja e tendo como critério único o preço, acabamos entrando nesse bar que, aparentemente, não era muito diferente de qualquer outro e tinha pints a três euros na hora feliz, que vai até às 22h.

uma vez lá dentro, tudo muda. o la lucha libre faz jus ao nome e é coalhado daquelas máscaras bizarras que se usa nesse tipo de luta mexicana. a referência ocupa todo o bar: pôsteres, tevês, bibelôs. e diz que acontecem lutas mesmo no subsolo.

o banheiro é um capítulo à parte. no masculino, muitas pin-ups recortadas de revistas nas paredes e tem esse cara meio big brother acompanhando sua urina. thumbs up

rabiscar banheiro é coisa de quem precisa de canetão pra compensar o piruzinho


1984
pela rua aka
peculiaridades

posto de gasolina praticamente não há, é só assim, um par de bombas no meio do nada


que festiva, não?


perdeu a bolsa que tinha a vida e tudo mais dentro


ilha do medo: é só subir no barco que o di caprio fica meio enjoado

sábado, 12 de março de 2011

em versailles aka
realeza é outra coisa

espelhos, muitos espelhos

faxineiras de motel, tremei: sente o drama da dobradura do guardanapo

sapos boquiabertos dando indícios de confirmação daquela lenda esquisita de que mulheres não podem andar na praia naqueles dias

no inverno, boa parte das estátuas ficam... cobertas :(

sábado, 5 de março de 2011