segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

gente seca aka
pão, pão; queijo, queijo

os franceses adoram se reproduzir, coisa que logo se percebe pela quantidade de crianças pelas ruas, pelo tráfego intenso de carrinhos de bebê e quetais. já a simpatia deles tem fama internacional pela sua docilidade tão particular.

um exemplo? você vê uma criança bonitinha, ela sorri pra você, você faz aquela cara de que voltou um passo na escala evolutiva e fica abobalhado por aquela coisa tão simpática acomodada no carrinho, pensando como deve ser crescer no frio etc. e tal.

voltando o olhar mais pra cima, lá está o pai ou a mãe. em terra brasilis não é difícil encontrar outro sorriso, engatar uma conversa, "tem quantos anos?", "que fofo!", "manda beijo!", "dá tchauzinho!" e assim por diante. cá, eles te fuzilam com olhar, como se dissessem "tira o olho do meu filho, seu sequestrador de criancinhas", e seguem seu rumo aparentemente emburrado.

fazendo um link meio obtuso, é mais ou menos o que ilustra a imagem abaixo. pensou em creche, pensou em quê? reproduções deformadas dos personagens da disney, mãozinhas de criança na fachada do estabelecimento, cores, muitas cores e assim por diante. pois aqui perto de casa tem essa creche, libélula e borboleta, com uma indicação tão lúdica quando a de um consultório psiquiátrico:


pragmatismo é a palavra.